O Evangelho de Marcos
23/9/2010 – 21/12/2010
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
- MARCOS: seguidor de Pedro, companheiro de Paulo e Barnabé na Primeira Viagem missionária.
- O Cristo encarnado que Marcos descreve é alguém que está disposto e que é capaz de ajudar aqueles que estão em extrema necessidade.
- Em 64 d.C. Nero acusou a comunidade cristã de colocar fogo em Roma, e, por esse motivo instigou uma temerosa perseguição na qual Pedro e Paulo morreram.
- Marcos apresenta o exemplo de Jesus como modelo de coragem e força.
- Marcos apresenta Jesus como Filho de Deus.
- Os milagres e ensinamentos resultaram da unção do Espírito Santo.
CAPÍTULO 1
- 1.6-8; João Batista
- Roupas: pelos de camelo e cinto de couro.
- Comida: gafanhoto e mel silvestre.
- Tanto nas roupas quanto na comida, João Batista era igual a Elias.
- 1.4; O arrependimento é um pré-requisito para o batismo.
- 1.7; “Após mim”: João Batista reconhecia que era apenas um precursor, mediador. - 1.9; Batismo de Jesus
- Não foi por seus pecados, porque Ele não tinha pecado.
- Foi para aprovar o ministério de João Batista.
- Foi para demonstrar dedicação ao seu próprio ministério.
- Foi para se identificar com o povo que Ele salvaria.
- Foi para dar exemplo.
- 1.10; Pomba: símbolo de bondade e pureza. Era oferecida nas ofertas de sacrifício. - O poder do Espírito Santo é para a propagação do evangelho do Reino.
- O Senhor confirma sua palavra através dos sinais.
- 1.14-15; Jesus volta para a Galiléila
- A pregação de Jesus (após João Batista ser preso) é igual (a continuação) da mensagem de João Batista enquanto ainda estava solto e vivo. - 1.16-20; A vocação dos discípulos
- 1.16; Simão e André: Pescadores.
- 1.19; Tiago e João: no barco, consertando redes.
- 1.20; Tiago e João deixaram no barco seu Pai (Zebedeu) e os empregados para seguir Jesus. - 1.21-28; A cura de um endemoninhado em Cafarnaum
- 1.21; [] Os líderes da sinagoga podiam convidar qualquer um que julgassem competente para ensinar.
- 1.23; [] Jesus usava sua autoridade sobre os demônios como um sinal de ter chegado o Reino de Deus.
- 1.24; Nós: era mais de um.
- Célere = veloz. - 1.32-39; Algumas curas / Jesus se retira para orar
- 1.34; Jesus quando expulsou demônios (neste versículo) não deixava que eles falassem, porque sabia quem eles eram.
- 1.35; Jesus orava para que obtivesse eficácia espiritual constante.
- 1.35; “Um lugar deserto”: Jesus gostava de orar sozinho. - 1.40-45; A cura do leproso
- 1.40; Ele chegou até Jesus de joelhos.
- 1.40; “Se quiseres, podes purificar-me.”
- 1.41; Jesus ficou COMPADECIDO; muitos milagres de Jesus foram feitos porque as pessoas tocavam o coração dele.
- 1.41; Quando Jesus tocou o leproso ele se mostrou livre da lei que proibia o contato físico com os leprosos.
- Veemente: Forte, enérgico, vigoroso.1
- Propalar: Pronunciar de uma à milhões de pessoas. 1
- Ermo: só ou desacompanhado; solitário, lugar desabitado, deserto. 1
- 1.45; Após Jesus curar este leproso ele contou a todos de como havia sido curado por Jesus, de forma que a fama de “curandeiro” de Jesus se espalhou, a ponto de Jesus não poder entrar publicamente em qualquer cidade, tendo que ficar em lugares a ermo. Isso prejudicou a pregação de Jesus.
- Se for da vontade dele é mais uma expressão que traz medo, como que uma desculpa para se a fé for insuficiente para receber a cura ou o milagre.
- 1.14-15; Jesus volta para a Galiléila
CAPÍTULO 2
- 2.1-12; A cura do paralítico em Cafarnaum
- 2.1; “Dias depois” Jesus só voltou a Cafarnaum depois de alguns dias após o ocorrido da cura do leproso.
- 2.2; Jesus aproveitou a oportunidade de um lugar cheio de pessoas para anunciar a palavra.
- Arrazoar: apresentar razões1
- 2.8; Jesus percebeu ‘por espírito’ que os escribas discutiam entre si.
- 2.10; Motivo da cura do paralítico: demonstrar a autoridade de Jesus para curar os pecados. - 2.13-17; A vocação de Levi / Jesus come com pecadores
- 2.14; Levi era filho de Alfeu. Levi era publicano (cobrador de impostos/pecador). Seu novo nome (nome apostólico) virou Mateus, que significa “Dádiva de Deus”.
- 2.15; Até mesmo os pecadores seguiam Jesus. - 2.18-28; Jejum / Sábado
- 2.21-22; [] As estruturas e formas de ontem, frequentemente, são incapazes de lidar com a dinâmica atual da renovação espiritual.
- 2.27; “O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado.”: Os fariseus ensinavam que Deus havia criado o homem com o intuito de observar o sábado, e não o sábado como dia de descanso para o homem. Jesus põe em terra a afirmativa de que a lei é superior à sua divindade.
CAPÍTULO 3
- 3.5; O homem da mão ressequida
- Jesus estava indignado e condoído com os fariseus (por causa da dureza do coração deles). - 3.7-12; Jesus se retira / A cura de muitos a beira mar
- 3.8; IDUMÉIA: O nome usado pelos gregos e pelos romanos para se referirem a Edom (Mc 3:8). Em algumas versões, o termo aparece várias vezes referindo-se a Edom, uma área situada entre o Mar Morto e o Golfo de Aqabah. Nos períodos intertestamentais e do NT, o nome Idumeia designava a área a oeste e a noroeste da antiga Edom, a sul de Judá. Esta área recebeu, dos edomitas, o nome de Idumeia porque eles se mudaram para o sul de Judá após a queda de Jerusalém em 586 AC e também depois de terem sido afastados da sua terra natal pelos árabes nabateus no século IV AC. Nos tempos macabeus, os edomitas ocuparam importantes cidades hebraicas, tais como Bete-Zur e Hebrom (I Mac 4:29; I Mac 5:65). O governante macabeu João Hicarno acabou por subjugá-los e forçou-os a aceitarem a religião judaica. Sendo judeus prosélitos, eles então tornaram-se tecnicamente judeus, sendo vistos como fazendo parte da nação judaica. Os Herodes eram de ascendência Idumaica.2
- 3.10; Arrojar = Atirar1, se arrojavam a Ele = se atiravam a Ele. - 3.16-19; Discípulos
- DISCÍPULOS: Simão (Pedro), Tiago e João (Filhos de Zebedeu; Jesus pôs neles o nome de Boanerges, em virtude do seu gênio ‘estressadinho’; Boanerges significa Filhos do trovão), André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago (Filho de Alfeu), Tadeu, Simão (Zelote) E Judas Iscariotes (que traiu Jesus). - 3.20-35; Blasfêmia dos escribas / Família de Jesus
- 3.22; [] Os escribas blasfemaram contra o Espírito Santo ao atribuírem a Satanás a expulsão dos demônios que Jesus realizava pela ação do Espírito Santo.
- 3.32; Família de Jesus: Mãe, irmãos e irmãs.
CAPÍTULO 4
- 4.1-34; Parábolas (Semeador / Candeia / Semente / Grão de mostarda)
>>Semeador
- 4.11; Mistério é algo escondido que requer revelação.
>>Candeia
- 4.22; O que está oculto é para ser manifestado e as coisas escondidas têm por objetivo serem reveladas.
>>Semente
- 4.26-29; [] Essa parábola só aparece em Marcos. O homem deve pregar, mas só Deus produz resultados.
- 4.27; A forma como Deus faz as coisas não nos é dada a conhecer. Deus trabalha em mistérios.
- 4.29; Momentos de dificuldades, dor ou sofrimento em nossa vida devem ser motivos de alegria, se comparados a esse versículo, pois Deus já nos vê preparados e considera em nós maturidade.
>>Grão de mostarda
- 4.30; Essa parábola é sobre seus discípulos:
*Semente: Poucos (12)
*Hortaliça grande: Poucos mas que levaram o evangelho ao mundo todo, evangelho esse que até hoje permanece vivo em nós.
CAPÍTULO 5
- 5.1-14; O endemoninhado gadareno
- 5.1; Entrementes: Em um determinado intervalo de tempo; enquanto isso; nesse meio tempo. 1
- 5.2; Este homem habitava nos sepulcros. Mateus [] menciona dois endemoninhados, o fato dos outros evangelhos falarem de só um deve ser ressaltando o mais violento e proeminente deles.
- 5.4; Já não havia tentativa para prendê-lo, pois por ser preso muitas vezes com correntes, ele quebrava as correntes.
- 5.5; Ele falava sozinho de dia e de noite e se machucava com pedras.
- 5.7; Conjuro-te: Eu te exijo.
- 5.9; [] Uma legião romana contava com 6.000 homens. A expressão passou a significar grupo bem organizado, possuindo grande poder.
- 5.13; Era cerca de 2000 porcos que havia na manada. Eles se jogaram do despenhadeiro, onde caíram no mar e morreram afogados.
- 5.13-17; [] O motivo de Jesus deixar os demônios entrar nos porcos é incerto. Talvez fosse o fato de as pessoas se preocuparem mais com os bens materiais do que com as vidas.
- 5.23-24,27-29; Jesus opera segundo a nossa fé, no primeiro caso (a filha de Lázaro), Lázaro acreditava que se Jesus fosse e tocasse a menina, ela seria curada, e Jesus foi. No segundo caso, (a mulher hemorrágica), ela cria que se tocasse em Jesus seria curada, e quando ela tocou instantaneamente foi curada.
- 5.24-34; A mulher hemorrágica
- Jesus estava indo curar a filha de Lázaro.
- Ela tinha hemorragia há 12 anos.
- A doença dela a tornava cerimonialmente impura e desqualificada para misturar-se com outras pessoas.
- Já havia estado em muitos médicos, gastado tudo o que tinha, e ao invés de melhorar só havia piorado
- Ela tinha ouvido sobre a fama de Jesus, veio através da multidão e por trás tocou a veste de Jesus.
- Ela cria que só necessitava tocar a veste de Jesus pra ser curada.
- No momento em que ela tocou em Jesus, estancou (parou) a hemorragia e ela sentiu ser curada.
- Jesus sentiu que havia saído poder, virou pra trás e perguntou quem o havia tocado {Ele sentiu que foi um toque especial}.
- Os discípulos falaram que eram muitos os que apertavam e tocavam em Jesus, como ele ia querer saber quem o havia tocado.
- [] No momento em que Jesus perguntou “Quem me tocou?”, Ele já sabia quem o havia tocado, mas ele queria instigar aquela mulher a proferir uma pública profissão de fé, aperfeiçoando assim a fé dela.
- Mas mesmo assim, ele ficou olhando para as pessoas ao redor e procurando quem o havia tocado.
- Ela, tremendo e com medo, consciente do que havia acontecido com ela, prostrou-se diante dele e o adorou, e falou pra ele que era ela que tinha tocado nele.
- Ele então, *chama ela de filha, *diz pra ela que foi a fé dela que a salvou, *a despede para ir em paz e *libera ela pra ficar livre do mal dela. - 5.35-43; A cura da filha de Lázaro
- 5.36; Jairo era chefe da sinagoga.
- 5.37; Somente quem acompanhou Jesus nesse milagre (filha de Lázaro) foram Pedro, Tiago e João.
- 5.38; [] Era costume empregar profissionais que fingiam luto para mostrar tristeza nos funerais.
- Consternado: Que causa grande abalo e abatimento. 1
- 5.40; Jesus quando foi curar a menina, levou apenas Pedro, Tiago e João e os pais da criança. {Eu acredito que os discípulos, seja para adquirir experiência e os pais da criança para serem testemunhas de um milagre}.
- 5.41; Jesus pegou a menina pela mão e falou: “Talitá, Cumi”, que significa “Menina, eu te mando, levanta-te.”.
- 5.42; Ela se levantou, e começou a andar.
- 5.42(b); A menina tinha 12 anos.
- 5.43; Jesus manda que não contem a ninguém sobre o milagre e manda também que alimentem a menina.
CAPÍTULO 6
- 6.7-13; As instruções para os doze
- 6.7; Jesus os mandou de dois em dois.
- 6.7; Deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos.
- 6.8-9; Jesus os mandou levar somente um bordão. (Não deveriam levar pão, alforje, dinheiro ou qualquer outra coisa). Mandou-lhes calçar sandálias e não usar duas túnicas.
- 6.10; Deu-lhes ordem para que, quando entrassem numa casa, permanecessem nela até sair do lugar.
- 6.11; Se eles entrassem em algum lugar que não os recebessem/ouvissem, eles deveriam sair dali, sacudirem a areia das sandálias.
- 6.12; Eles saíram dali, pregaram o evangelho de arrependimento ao povo.
- 6.13; Através da autoridade e recomendações que Jesus deu a eles, expulsaram muitos demônios e fizeram muitos milagres curando muitos enfermos (ungindo-os com óleo). {Aqui dá pra ressaltar o uso do óleo} - 6.14-29; A morte de João Batista
- 6.14; [] Este Herodes aqui mencionado era Herodes Antipas, filho de Herodes, o Grande.
- 6.16; Marcos primeiro menciona que Herodes mandou decapitar João Batista, depois explica a história.
- 6.17; Herodes Antipas, filho de Herodes, o Grande era casado com Herodias, mulher de seu irmão Filipe.
- 6.18; João Batista foi preso e morto por não ser profeta calado.
- 6.19; Herodias odiava João Batista por ele dizer que não era lícito o casamento dela com Herodes, a ponto de querer a todo custo matar Herodes.
- 6.20; Relação de Herodes com João Batista:
> Herodes temia João Batista.
> Sabia que João Batista era homem santo e justo.
> Herodes tinha João Batista em segurança.
> Quando Herodes ouvia João Batista, mesmo que ficasse perplexo com o que João falasse, Herodes ouvia de bom grado.
//Ressaltar aqui que uma mulher má, ou um relacionamento que não é da vontade de Deus pode até mesmo destruir amizades.
- 6.21; Dignitário: Aquele que exerce cargo de grande dignidade. 3
- 6.22; Conviva: Pessoa que participa, toma parte, acompanha alguém num banquete. 1
- 6.26; Herodes entregou a cabeça de João Batista, conforme pedido, por dois motivos: 1- Era uma promessa real/juramento, ele não tinha como voltar, e 2- Por causa dos que estavam com ele à mesa {pra causar boa impressão}.
- 6.29; Os discípulos de João: aqui se tem base bíblica para o discipulado de pessoas.
- 6.45-52; Jesus anda por sobre a água
- 6.48; Aqui é colocada em evidencia a onisciência de Deus: Jesus estava em terra firme e os discípulos no meio do mar, e Jesus viu que eles estavam com dificuldade para remar, indo assim, ‘ter com eles’.
- 6.49; Eles, achando que Jesus era um fantasma, gritaram.
- Atônito: Espantado. Dotado de grande surpresa. Perplexo, admirado. 1
CAPÍTULO 7
- 7.1-23; O que contamina o homem
- [] Os fariseus não estavam acusando os discípulos de falta de higiene, e sim de não cumprirem com a tradição dos anciãos. A tradição deles dizia que a impureza era passada através do toque, por isso faziam cerimônias de purificação e tinham essas tradições como as leis, só que não escritas, mas passadas oralmente.
- 7.11; PROPRIEDADE CORBÃ: “Corbã” é a transliteração de uma palavra hebraica que significa “oferta”. Muitos judeus religiosos estavam afirmando que haviam feito “Corbã” com seus bens, ou seja, doado o dinheiro da aposentadoria dos pais para Deus (mais propriamente para os sacerdotes do Templo) e, por isso, não tinham como ajudá-los. Ocorre que a Lei não prescrevia que todo o dinheiro devia ser doado. Além disso, muitos jovens judeus estabeleciam um acordo com os sacerdotes e recebiam parte da “oferta” de volta. A mente humana é facilmente enredada por falsos juízos em função de suas muitas ambições. [...] Os fariseus estavam recorrendo a um texto isolado da Lei (Nm 30.1,2) para defender o voto do “Corbã”. Jesus aproveita para ensinar uma regra básica de interpretação bíblica: a obediência a um mandamento específico das Escrituras jamais pode anular os outros mandamentos gerais de Deus. A conclusão tirada pelos anciãos sobre Nm 30.1,2 satisfazia a letra do texto bíblico, mas era contrária ao sentido (espírito) global da Lei. 4
- Escuso: Que se encontra escondido; que incita a desconfiança; que é ilícito. 1
- 7.21-22: 13 Vícios interiores: maus desígnios, prostituições, furtos, homicídios, adultérios, avarezas, malícias, dolo, lascívia, inveja, blasfêmia, soberba e loucura,
- Dolo: Vontade de fazer; vontade própria; consciência; capacidade de decidir e se conduzir em decorrência da própria decisão. Intenção, vontade 1 - 7.24-30; A mulher Cananéia/Siro-Fenícia
- 7.25; Sua filha (pequena) estava possessa.
- 7.25; A primeira coisa que ela fez ao chegar diante dele foi prostrar-se e o adorar.
- 7.26; Ela era grega/gentia, de origem siro-fenícia (uma síria da fenícia).
- 7.27; Jesus “insultou” essa mulher (usando o preconceito judaico) a chamando de cachorrinho porque os judeus tratavam/lidavam assim com relação aos gentios.
- 7.27; [] Quando ele usou o animal ‘cachorrinho’, ele estava apelando ao sarcasmo, porque para insultar realmente ele deveria fazer a comparação com um dos animais impuros.
- 7.28; A reação dela a uma palavra dura: ela não se magoou nem se ofendeu, antes, se humilhou e continuou suplicando por sua filha, dando uma ‘triunfante’ declaração de fé.
- 7.30; Depois dessa declaração dela, Jesus liberou uma palavra que fez com que o demônio saísse da menina, e quando ela chegou em casa encontrou a menina deitada na cama e sem demônio nenhum. - 7.31-37; Cura de um surdo/gago
- 7.33; Jesus tirou ele da multidão, pôs os dedos nos ouvidos dele e tocou a língua dele com saliva. [] Isto representou a própria vida de Jesus, que seria a fonte do milagre.
- 7.34; Depois, Jesus olhou para o céu e disse: “Efatá!”, que significa: “Abre-te”.
- 7.36; Jesus mandou ele não dizer nada a ninguém, mas quanto mais ele tentava não espalhar, mais as noticias dos milagres se espalhavam.
CAPÍTULO 8
- 8.1-10; A segunda multiplicação dos pães e peixes
- 8.2; Compaixão: muitos milagres de Jesus foram feitos por ele ter seu coração movido de compaixão, tocado por alguma pessoa ou circunstância.
- 8.2; Eles (4000 homens {acredito que sem contar mulheres e crianças}) estavam junto de Jesus há três dias sem comer.
- 8.4; Eles estavam no deserto.
- 8.4; A incredulidade parece fazer com que eles nem mesmo se lembrem do milagre anterior.
- 8.5; Eles tinham sete pães desta vez, mas quanto aos peixes, são mencionados apenas ‘alguns peixinhos’ no v. 7.
- 8.8; Ainda sobrou o suficiente pra encher sete cestos.
- 8.10; DALMANUTA: Um local que se situava provavelmente na margem ocidental do Mar da Galileia (Mc 8:10). A sua localização é desconhecida. Uma vez que o texto paralelo em Mt 15:39 fala de Magdala ou Magadã (segundo algumas versões, provas textuais favorecem o último dos dois nomes), Dalmanuta foi considerada um erro do escriba, significando, assim, Magadã. 5
- 8.22-26; A cura de um cego em Betsaida
- 8.23; Assim como o surdo e mudo (Marcos 7.33), Jesus retirou o cego para fora e usou saliva nos olhos dele para curar.
- 8.24; Ele via, mas não conseguia decifrar as coisas, a ponto de confundir homens com árvores.
- 8.25; Jesus tocou os olhos dele de novo e ele passou a ver claramente.
- 8.26; O “não entres na aldeia” nos remete à idéia de Jesus querer que ele não conte nada a ninguém sobre sua cura. (Outras traduções, tem o texto por: “não entres na aldeia nem contes a ninguém na aldeia).
CAPÍTULO 9
- 9.14-29; A cura de um jovem possesso
- 9.14; [] Aparentemente, os discípulos estavam sendo ‘zombados’ pelos escribas por não conseguir expulsar o demônio do jovem. (9.15-16)
- 9.15; A multidão inteira ao ver Jesus foi saudá-lo, mas ao ver os escribas discutindo com os discípulos, ele foca a atenção neles. {Aqui dá para ressaltar que Jesus deu mais valor para o “problema” dos seus que para a honra oferecida pelos outros.
- 9.17; Uma pessoa da multidão, ouvindo que Jesus chega nos escribas, perguntando o que estava acontecendo, responde, dizendo que ele “trouxe até ele (no caso, os discípulos), seu filho que estava endemoninhado".
- 9.18; Nesse versículo, ele relata a ação do demônio na vida do filho dele: onde quer que o menino esteja, ele vem e toma o menino, lança ele por terra (joga o menino no chão), faz o menino espumar, faz o menino rilhar (roçar,1) os dentes, e então faz o menino ir definhando (definhar: perder a vida, saúde, vigor, ânimo; 1).
- 9.19; Jesus se indigna por causa da pequena fé dos discípulos. Jesus manda trazerem o menino.
- 9.20; Trouxeram o menino até Jesus. No que o menino viu Jesus, o espírito se apossou dele que se agitou violentamente, caiu em terra e revirou-se, espumando.
- 9.21; Jesus pergunta pro pai dele há quanto tempo isso acontece, e o pai lhe responde que é desde a infância. {Jesus age aqui, como um médico, a necessidade de dizer que ele não simplesmente ‘expulsou o demônio’, mas que ele ‘curou o menino’.}
- 9.22; Ele também relata a Jesus que esse mesmo espírito muitas vezes tentou matar o menino, jogando ele na água ou no fogo. Esse pai PERGUNTA a Jesus se ele pode fazer alguma coisa e pede a Jesus a sua compaixão, para que pudesse curar o menino.
- 9.23; Jesus responde que só pode fazer algo se ele crer, porque “TUDO É POSSÍVEL AO QUE CRÊ”.
- 9.22-23; [] A oração, acompanhada pelo louvor e muitas vezes por jejum fornece um clima para a fé que traz a libertação.
- 9.24; O pai do menino afirma com lágrimas: Eu creio! E pede: Ajuda-me na minha falta de fé.
- 9.25; Jesus denomina esse espírito como “espírito mudo e surdo”, mesmo o pai do menino não ter mencionado nada sobre surdez e/ou mudez, e o manda sair e nunca mais voltar ao menino.
- 9.26; O espírito o agitou muito e quando saiu deixou ele como que morto, a ponto de alguns pensarem que o menino havia realmente morrido.
- 9.27; Jesus segurou a mão dele, e o ergueu, e ele se levantou.
- 9.28; Quando eles chegaram em casa, os discípulos queriam saber porque não tinham conseguido expulsar o demônio.
-9.29; Jesus respondeu que alguns demônios só saem com jejum e oração. [] Alguns demônios são mais fortes que os outros, devemos estar preparados ao entrar em batalha espiritual. - 9.38-41; Jesus ensina a tolerância
- 9.38; [] João, ao relatar esse caso a Jesus revela uma atitude sectária entre os discípulos.
- Sectarismo: Posicionamento filosófico em que uma teoria - qual um dogma - é admitida sem contestação, configurando intolerância e intransigência de sua linha de pensamento. 1
- 9.38; [] O homem que eles repreenderam era um dos discípulos de Jesus, só que não um dos doze.
- 9.39; Não há quem faça milagres NO nome de Jesus e que possa falar mal dele depois.
- 9.40; "Quem não é contra nós, é por nós." - 9.42-48; Os tropeços
- 9.42; Quem fizer algum dos ‘pequeninos’, melhor lhe será ter se matado. {Os pequeninos, acho que é os crentes novos, neófitos.}
- 9.43; Se a tua mão te faz pecar...
- 9.44; Definição de inferno: onde não morre o verme e o fogo não se apaga.
- 9.45; Se teu pé te faz pecar...
- 9.47; Se teu olho te faz pecar...
CAPÍTULO 10
- 10.13-16; Jesus abençoa as crianças
- 10.13; [] Os discípulos queriam impedir as crianças por considerar elas muito insignificantes para ‘atrapalhar’ Jesus.
- 10.14; [] Jesus ensina que ninguém é insignificante para receber a atenção de Jesus.
- 10.15; [] “O Reino dos Céus é das crianças”: As crianças vão até Jesus em humildade, dependência e confiança. Deus prefere dar o Reino aos humildes.
- 10.16; Jesus abençoou as crianças impondo as mãos. - 10.17-22; O Jovem rico
- 10.17; Jesus estava caminhando, então um homem correu pra perto dele e se ajoelhou, perguntando o que deveria ser feito para herdar a vida eterna. [] Aqui, ele demonstra seu pensamento sobre a vida eterna ser algo recebido por merecimento às pessoas boas, ou que fazem coisas boas.
- 10.18; Não quer dizer que Jesus não seja bom, e sim que ele Deus é o padrão de bondade, então ele desvia a atenção do homem a Deus.
- 10.19; Jesus cita alguns mandamentos em resposta à pergunta dele: não matar, não adulterar, não furtar, não mentir, não defraudar, honrar pai e mãe.
- 10.20; O homem diz que vem obedecendo esses mandamentos desde sua mocidade.
- 10.21; Jesus olha pra ele, E O AMA, então diz pra ele que ele deve vender tudo o que tem e dar o dinheiro aos pobres, só assim ele teria um grande tesouro no céu e poderia seguir Jesus.
- 10.22; Ele ficou contrariado com isso, e foi embora triste, porque era dono de muitas coisas. - 10.23-31; O perigo das riquezas
- 10.23; Há uma dificuldade predefinida com relação aos ricos entrarem no Reino dos céus.
- 10.24; Jesus não se opõe às riquezas, mas se opõe a alguém CONFIAR nas riquezas.
- 10.27; Para Deus tudo é possível.
- 10.31; Muitos primeiros serão os últimos e muitos últimos serão os primeiros. - 10.35-45; O pedido de Tiago e João
- 10.35; Tiago e João pedem que Jesus responda com um sim ao pedido que eles ainda iriam fazer. Eles queriam um sim de Jesus, mesmo ele “não sabendo o que seria o pedido”.
- 10.36; Mesmo Jesus conhecendo a ambição do pedido, e que ele responderia com um sim, ele não responde sem antes ouvir o pedido. {Nos ensinando aqui um princípio, de não prometer algo às cegas.}
- 10,45; [] A morte de Jesus é como um pagamento que resulta em liberdade. - 10.46-52; A cura de um cego em Jericó
- 10.46; Bartimeu, estava na saída de Jericó, era cego e mendigo, filho de Timeu, quando Jesus, os discípulos e uma multidão passaram por ali, Bartimeu estava sentado {no chão?}.
- 10.47; Quando ele fica sabendo que era “Jesus, o Nazareno” que estava passando por ali, começou a gritar: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim”. [] Ele reconhece o messianismo de Jesus, o chamando por Jesus Filho de Davi.
- 10.48; Quanto mais o repreendiam, mais ele gritava.
- 10.49; Jesus parou e mandou chamar ele, chamaram ele dizendo: “Tem bom ânimo, Ele te chama!”.
- 10.50; Ele JOGOU A CAPA NO CHÃO e num salto, foi até o encontro de Jesus. {Aqui dá para ressaltar o “ele ter jogado a capa fora”, no sentido de deixar algo para trás, e muitas outras coisas.}
- 10.51; Jesus perguntou o que ele queria, e ele respondeu que queria voltar a ver. Ele não era cego de nascença.
- 10.52; Jesus disse: “Vai, a tua fé te salvou.”, no que Ele disse isso, Bartimeu passou a enxergar, e depois, passou a seguir Jesus ‘estrada fora’.
CAPÍTULO 11
- 11.1-11; A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém
- 11.1-11; [] Na ultima semana de Jesus na terra, Ele declara abertamente seu messianismo e cumpre varias profecias relacionadas à Ele (Zacarias 9.9) [] Foi no domingo antes da sexta-feira antes da crucificação.
- 11.1-2; Jesus mandou dois discípulos irem na aldeia na frente, pegar um jumentinho que nunca havia sido montado, desamarrá-lo e trazer. [] Objetos usados em coisas sagradas não poderiam ter sido usados por nada antes por qualquer outro motivo.
- 11.3; Se alguém perguntasse o porquê deles estarem desamarrando o jumentinho, Jesus mandou que eles dissessem: “O Mestre precisa dele e logo o mandará de volta.”.
- 11.8; As pessoas estendiam as vestes no caminho e ramos. [] Essa era a maneira comum de os súditos saudarem o rei.
- 11.9; [] HOSANA: que significa “salve agora”, tornou-se um canto de louvor habitual, como “aleluia”. - 11.12-14; A figura sem fruto
- 11.12-14; Aqui dá pra ressaltar a necessidade de se estar pronto (com frutos), para quando Jesus precisar. - 11.15-17; A purificação do templo
- 11.15-17; [] As autoridades do templo haviam estabelecido um tipo de máfia religiosa, que desviava lucros gigantes de transações fraudulentas.
-15.18; “O temiam”: O medo que os escribas tinham não era medo dele como Deus e sim medo de “perder o respeito” diante do povo que a cada ato público de Jesus, se maravilhavam da sua doutrina. - 11.20-26; O poder da fé
- 11.12-14,20-21; O episódio de Jesus amaldiçoar a figueira ressalta a autoridade espiritual que nós devemos.
- 11.22-24; [] A fé que fala é primeiramente a fé que busca. [] A nossa fé apenas flui para ele somente porque a fidelidade dele flui para nós. [] A fé pode ser fé ou dúvida. []
- 11.23; [] Monte: simboliza um obstáculo, impedindo ou problema intransponível.
- 11.25; Orientação de Jesus sobre a oração: Se alguém for orar e estiver magoado, a orientação é perdoar antes, para que Deus o perdoe.
- 11.26; Se nós não perdoarmos, Deus não nos perdoará.
CAPÍTULO 12
- 12.1-12; A parábola dos lavradores maus.
- 12.1; Definições: *Vinha: Terreno plantado de videiras. *Sebe: Entrelaçamento de ramos espinhosos, Cerca. *Lagar: Tonel de madeira com aproximadamente 100m2 com 70cm de profundidade, aonde são jogadas as uvas para serem pisoteadas por pessoas, entoando cantos ou ritos tradicionais. As uvas ficam sob o processo de fermentação entre 3 a 10 dias, para depois serem retiradas e filtradas. 1
- 12.2; Ele mandou o primeiro servo na época da colheita, para receber os frutos.
- 12.3; 1º Servo: o agarraram, espancaram e despacharam vazio.
- 12.4; 2º Servo: esbordoaram na cabeça e o insultaram.
- 12.5; 3º Servo: mataram.
- 12.5; Muitos outros servos: alguns espancados, outros mortos.
- 12.6; Restava o filho: Ele pensou, mandarei meu filho, é certo que respeitarão meu filho amado.
- 12.7; Pensamento dos lavradores: Este é o herdeiro, se o matarmos, a herança (vinha) é nossa.
- 12.8; Filho: mataram e atiraram o corpo pra fora da vinha.
- 12.9; Jesus questiona: “Qual será a reação do Dono da vinha: Virá, exterminará esses lavradores e passará a vinha à outros”?
- 12.10; Pedra angular
- 12.12; Os fariseus queriam prendê-lo, mas temeram o povo, porque entenderam que Jesus havia proferido esta parábola contra eles. - 12.13-17; A questão do tributo
- 12.14; Uma das evidências do farisaísmo é o cinismo, conforme se observa nesse versículo, conforme os fariseus tratam a Jesus.
- 12.15; Tanto, que Jesus ‘percebeu’ a hipocrisia.
- 12.16: Efígie: Figura, imagem, retrato de alguém. 1 Denário de prata do ano 2 A.C: Anverso: Efígie de Augusto e inscrição: CAESAR AVGVSTVS DIVI F PATER PATRIAE; Reverso: Caio e Lúcio Césares togados e velados, de pé, de frente com escudos sobrepostos e lanças cruzadas ao centro, e inscrição: C L CAESARES AVGVSTI F COS DESIG PRINC IVVENT.6 - 12.18-27; Os saduceus e a ressureição
- 12.25; No céu não há casamentos, as pessoas serão como os ‘anjos no céu’.
- Laborar: Trabalhar, lidar, esforçar-se. Preparar gradualmente e com trabalho. - 12.28-34; O grande mandamento
- 12.30: O principal mandamento é: amar a Deus de todo coração, alma, forças e entendimento.
- 12.31; O segundo é: amar o próximo como a si mesmo.
- 12.33; E obedecendo-se a esses mandamentos não é necessária a observância de holocaustos e sacrifícios. [] O escriba coloca o amor duplo acima de toda a religião judaica.
- 12.34; Depois dessas respostas, todos ficaram admirados com sua sabedoria e ninguém mais o interrogou a Jesus.
CAPÍTULO 13
O Sermão Profético
- 13.3-13; O princípio das dores
- 13.3; No Monte das Oliveiras, em frente ao templo. Jesus acabara de profetizar acerca do templo, que ele seria totalmente destruído (Mc 13.2)
- 13.3-4; Pedro, Tiago, João e André perguntaram pra Ele quando aconteceriam essas coisas (a destruição do templo) {Eu acredito que o ‘estas coisas’ estejam no plural por eles terem relacionado a destruição do templo com sendo parte das últimas coisas, do tempo do fim.]
- 13.6-13; Sinais da Volta de Jesus:
> 13.6; Muitos virão no nome de Jesus, dizendo ser Ele e enganarão a muitos.
> 13.7; Guerras e rumores de guerras. É necessário que isso aconteça, mas não quer dizer ainda que seja o fim.
> 13.8; Nação X Nação e Reino X Reino.
> 13.8; Terremotos em vários lugares {Terremotos no Brasil}
> 13.8; Fomes. (E estes são os princípios das dores)
> 13.9; Com os discípulos: Serão entregues aos tribunais e sinagogas {julgamentos}, açoitados, terão que se apresentar perante governadores e reis {presidentes}.
> 13.10; É necessário que, primeiro o evangelho seja pregado em todas as nações.
> 13.11; Uma orientação de Jesus: aos que tiverem de se apresentarem e se defenderem, não devem se preocupar com o que dizer. O que vier na hora que seja dito, porque quem está cuidando da situação é o Espírito Santo.
> 13.12; Irmão matará irmão, pai matará filho, filho matará pai.
> 13.13; Os discípulos serão odiados de todos por causa do nome de Jesus, mas aquele que perseverar até o fim será salvo. - 13.14-23; A grande tribulação
- 13.14; Abominável desolação no lugar onde não deve estar: No ano 168 antes de Cristo, o rei sírio Antíoco IV. Epifânio mandou erguer um altar destinado ao deus Zeus no lugar Santo, poluindo-o e para elevar a ira e o ódio dos judeus ao nível extremo, sacrificava nesse altar um porco, animal impuro para os judeus. O profeta Daniel já havia previsto essa profanação 500 anos atrás (Dan.9.27/11.31/12.11). Todos os judeus, ainda com horror, lembravam dessa abominação. Algo similar, disse Jesus, acontecerá no futuro, do qual aquele sacrilégio terrível seria somente uma sombra. Mais uma vez, sombra de algo bem maior. O copista do evangelho acrescentou à observação as palavras “– quem lê, entenda”. O Evangelho de Marcos foi escrito em Roma, para súditos romanos. Não era recomendável no seu evangelho acusar e mencionar o nome de uma autoridade do passado com nome, isso poderia criar problemas. Assim, ele colocou “quem lê, entenda do que estou falando”. Em que consistiria esse novo sacrilégio? Seria alguém, que novamente através de violência, assumiria o lugar que somente pertence a Deus, exigindo adoração. O “sacrilégio terrível” de Antíoco Epifânio é visto como sombra desse novo acontecimento. 7
- 13.14-16; Fujam: Podemos resumir em uma palavra só: fujam! Não percam tempo! Sabemos que, quando as tropas romanas sitiaram Jerusalém, os cristãos fugiram para a região da Peréia, além do Jordão, enquanto os judeus se refugiaram no Templo. Quando esse foi tomado, conforme os relatos do historiador Josefo, os soldados romanos andavam com dificuldades em sangue na altura do tornozelo, tantos eram os mortos. Relatos da época falam de entre 500 mil e um milhão de judeus brutalmente assassinados. É possível que o grupo de cristãos daquela época foi salvo porque tinha obedecido conscientemente à ordem de Jesus. 7
- 13.19; {Se essa tribulação, a que Jesus profetiza aqui é a perseguição aos judeus em Roma, então já aconteceu, e sendo assim, não acontecerá novamente, segundo esse versículo}.
- 13.20; Se Deus não tivesse diminuído a quantidade de dias, nenhum cristão teria sobrevivido, mas por amor dos que ainda viriam, ‘os eleitos’, ele ‘abreviou os dias’.
- 13.22; Falsos profetas: pregadores; Falsos Cristo: salvadores.7 - 13.24-27; A vinda do Filho do Homem
- 13.24-25; A natureza irá se desfazer. O que hoje está no seu lugar não estará mais, e o mundo se tornará um caos.8
- 13.26; Ele virá nas nuvens com poder e grande glória.
- 13.27; Após a Segunda vinda de Jesus, os anjos juntarão os cristãos, antes do julgamento. Os que forem com os anjos estarão, dali em diante, na vida eterna.8 - 13.28-37; A parábola da figueira.
- 13.28; Analogia: Quando os ramos de uma figueira renovam e as folhas crescem, é porque está próximo do verão.
- 13.29; Jesus faz alusão a sua vinda como se ele estivesse na porta, pronto e esperando pra sair.
- 13.30; Ninguém sabe quando será a segunda vinda de Jesus, nem Ele, nem os anjos, somente o Pai. []Ele (Jesus) abriu mão desse direito (saber o dia da sua segunda vinda) quando assumiu a forma humana.
13.37; Instrução de Jesus acerca de sua segunda vinda: vigiar.
CAPÍTULO 14
- 14.3-9; Jesus ungido em Betânia
- 14.3; [] A mulher: Maria de Betânia. Nardo: era um perfume valioso que vinha da índia.
- 14.5; [] Um denário era o salário por quase todo um dia de trabalho, o perfume representava o salário de quase todo um ano.
- 14.7; Aqui, Jesus enfatiza a necessidade de o colocarmos na frente de todas as coisas nas nossas vidas.
- 14.9; As coisas boas que fizemos pra Jesus não são esquecidas nunca. {Pelo menos por Ele.} - 14.10-11; O pacto da traição
- 14.10-11; [] O motivo da traição de Judas foi a ganância, desde que vinha desviando fundos para si (João 12.6). Portanto, de nada adianta tentar achar motivos e explicações para minimizar a sua culpa. - 14.12-16; Os discípulos preparam a páscoa
- 14.12; Os discípulos o interrogam pra saber onde Ele quer que seja feita a páscoa.
- 14.12; [] O dia que se sacrificava o cordeiro pascal: Na quinta feira.
- 14.13; [] Um homem trazendo um cântaro de água era algo incomum numa sociedade onde sempre eram as mulheres que faziam esse tipo de serviço.
- 14.14; Jesus deu as orientações para que seguissem este homem até a casa que entrasse e falassem ao dono da casa: “O Mestre pergunta onde ele irá comer a páscoa com seus discípulos.
- 14.15; Jesus ainda adianta que eles achariam um cenáculo espaçoso e mobiliado, e que deveriam fazer ali.
- 14.16; Tudo aconteceu segundo Jesus havia dito. - 14.32-42; Jesus no Getsêmani
- 14.37; Quando Jesus voltou e achou os discípulos dormindo ao chamar a atenção, ele falou diretamente a Pedro. - 14.43-50; Jesus é preso
- 14.43; Para prender Jesus vieram sacerdotes, escribas, anciões, e uma turba com espadas e porretes.
- 14.44; Judas pediu que quando pegassem Jesus, o levassem com segurança. - 14.53-65; Jesus perante o Sinédrio
- 14.58; Eu destruirei /construirei em três anos o santuário: Essa afirmação não podia ser interpretada ao pé da letra, porque ninguém poderia construiria o santuário em três dias.
- 14.61-63; A todas as acusações Jesus ouviu calado, ele só foi condenado a morte pelo suposto ‘crime de blasfêmia’, quando assumiu ser o Filho de Deus. - 14.66-72; Pedro nega a Jesus
- 14.70; Marcos menciona o fato de eles reconheceram que Pedro era Galileu. Isso, por causa do sotaque de Pedro.
CAPÍTULO 15
- 15.1-15; Jesus perante Pilatos
- 15.1; Os sacerdotes, os escribas, os anciões e todo o sinédrio se reuniram de manhã, entraram em conselho para decidir o que fariam com Jesus. Eles amarraram Jesus e o entregaram Jesus a Pilatos.
- 15.2-3; [] Acusar Jesus de blasfêmia não chamaria a atenção de Pilatos, que não ficava impressionado com os assuntos religiosos. Por isso, eles deturparam as acusações contra Jesus, dizendo que ele estava tramando uma rebelião contra o império romano.
- 15.6; Por ocasião da festa da páscoa, era costume soltar um prisioneiro; o que o povo escolhesse.
- 15.7; Amotinador: Diz-se de, ou o que promove ou insufla um motim. 1
- 15.7; Barrabás estava entre os que cometiam assassinatos de uma forma tumultuosa.
- 15.10; Pilatos percebe que Jesus havia sido entregue por ciúmes dos sacerdotes. [] Ele reconhece a inocência de Jesus, mas menospreza sua consciência para agradar os líderes religiosos.
- 15.11; A multidão só escolheu a soltura de Barrabás, porque os líderes religiosos os incentivaram a multidão a pedir Barrabás.
- 15.12; Jesus não deveria ser crucificado, e sim só preso, ele foi crucificado somente porque a multidão pediu.
- 15.14; Quando Pilatos perguntou porque Jesus deveria ser crucificado, o povo não tinha acusação, somente pediam a crucificação instigados pelos líderes.
- 15.15; Pilatos, querendo acalmar a multidão, mandou soltar Barrabás e mandou Jesus ser açoitado e depois crucificado. - 15.16-20; Jesus entregue aos soldados
- 15.16; [] Palácio: residência oficial do governador; quartel general do governador.
- 15.17; Vestiram Jesus de púrpura (que era a cor padrão dos reis), fizeram uma coroa de espinhos e colocaram na cabeça dele. {Se eles fizeram uma coroa pra ele, então não quer dizer que acertaram ao certo o tamanho da cabeça de Jesus, podendo ter sido menor e ao colocar rasgar a testa de Jesus de cima até o lugar onde eles fixaram a coroa.}
- 15.18; Os guardas zombavam de Jesus, falando: “Salve, rei dos judeus!”, como um escárnio.
- 15.19; Bateram na cabeça dele com um caniço {isso depois de terem posto a coroa de espinhos, então, cada batida deve ter feito os espinhos fincarem mais fundo na cabeça dele}, cuspiram nele e depois se ajoelhavam em frente a ele e o adoravam, escarnecendo ele.
-15.20; Depois, despiram Jesus da púrpura e colocaram a roupa dele de novo, depois, levaram ele pra fora, pra ser crucificado. - 15.22-32; A crucificação
- 15.22; Jesus foi levado para o Gólgota.
- 15.22; Golgota = Caveira; [] Calvário = Uma caveira.
- 15.23; Deram vinho com mirra pra ele beber, mas ele não quis.
- 15.24; Crucificaram Jesus, e depois repartiram as vestes dele, tirando sorte. [] Era costume romano despir o homem crucificado e distribuir suas roupas entre o grupo responsável pela crucificação.
- 15.25; [] A hora terceira: 9h.
- 15.26; Em cima da cruz estava, em epígrafe, a sua acusação: “O Rei dos judeus”.
- 15.26; Epígrafe: Citação que aparece antes ou acima de um texto para dar indicações sobre o tema a ser desenvolvido. 1
- 15.27-28; Crucificaram junto dele dois ladrões para cumprir a profecia de que ele seria condenado junto com os malfeitores (Isaías 53.12).
- 15.29-30; Os que passavam por ali, meneavam a cabeça e provocavam Jesus, dizendo que ele deveria descer da cruz e salvar a si mesmo.
- 15.31; Os sacerdotes e escribas também blasfemavam, dizendo que ele havia salvo os outros e não podia salvar a si mesmo. [] Ele não poderia salvar a si mesmo e salvar os outros ao mesmo tempo.
- 15.32; Os que foram crucificados com ele também blasfemavam dele. - 15.33-41; A morte de Jesus
- 15.33; A terra ficou escura (houve trevas sobre a terra) da hora sexta (12h) até a hora nona (15h).
- 15.34; “Deus meu, por que me desamparaste?”: (Salmos 22.1)
- 15.37; Jesus, antes de morrer, deu um grande brado (grito).
- 15.38; O véu do santuário se rasgou em duas partes, de cima para baixo. {de cima para baixo intensifica que foi o próprio Deus quem rasgou, porque o véu do templo era um tecido pesado e alto, se alguém fosse rasgar, iria de baixo para cima}.
- 15.39; Centurião: As pessoas começam a reconhecer que Jesus é realmente o filho de Deus.
- 15.40; Mulheres que observavam de longe: Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e José (mãe de Jesus), e Salomé.
- 15.40; Salomé: Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc 15.40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19.25), João pode ter sido primo de Jesus. 9
CAPÍTULO 16
- 16.1-8; A ressurreição de Jesus
- 16.1; [] Passado o sábado: O sábado terminava com o por do sol do sábado, mais ou menos às 18h.
- 16.1; [] A sincronia dos evangelhos é enfática ao afirmar que as mulheres foram as primeiras a receber a notícia da ressurreição.
- 16.1; As mulheres (Maria, Maria Madalena e Salomé) compraram aromas para embalsamar Jesus.
- 16.2; As mulheres foram visitar o túmulo muito cedo, quando o sol estava a recém nascendo e no primeiro dia da semana (domingo).
- 16.3; Elas se questionavam sobre quem removeria a pedra para que elas pudessem embalsamar o corpo de Jesus.
- 16.4; Ao olhar o tumulo, percebem que a pedra (que era muito grande) já estava removida.
- 16.5; Quando elas entraram no tumulo viram um jovem (um anjo) sentado do lado direito, vestido de branco e ficaram surpreendidas e atemorizadas
- 16.6; Ele as acalma, diz que elas estavam buscando Jesus, mas ele já havia ressuscitado, e mostra o lugar onde ele estava.
- 16.7; Ele manda que elas vão e digam aos discípulos e a Pedro (ele enfatiza Pedro) que voltem a Galiléia onde o verão, conforme o prometido.
- 16.8; Elas, porém, saíram fugidas do sepulcro, amedrontadas, e não contaram nada a ninguém. - 16.9-11; Jesus aparece a Maria Madalena
- 16.9; A primeira pessoa a quem Jesus apareceu ressurreto foi Maria Madalena.
- 16.9; Jesus havia expelido sete demônios de Maria Madalena.
- 16.10; Há um grande contraste aqui. Primeiramente, Maria Madalena ouve o anjo dizer que Jesus está vivo, sai correndo apavorada e não conta nada a ninguém (16.8), quando Maria Madalena se depara com o Jesus ressurreto ela sai e vai contar aos discípulos que estavam chorando que Ele estava vivo. {Que mudança ver Jesus ocasionou na vida dela, de choro e medo a intensa alegria}.
- 16.11; Quando os discípulos ouviram Maria dizer que Jesus estava vivo, eles não acreditaram nela. - 16.12.13; Jesus aparece a outros dois discípulos
- 16.12,13; Esses dois discípulos ao darem testemunho de verem Jesus ressurreto os outros discípulos também não acreditaram. - 16.14-18; A ordem para evangelização
- 16.14; Quando Jesus apareceu aos onze juntos, quando estavam na mesa, ele os censurou por incredulidade e dureza de coração, por não terem acreditado nele com o testemunho dos outros que já o haviam visto.
- 16.15; IDE POR TODO MUNDO E PREGAI O EVANGELHO
- 16.16; QUEM CRER E FOR BATIZADO, SERÁ SALVO, QUEM NÃO CRER SERÁ CONDENADO.
- 16.16; [] O batismo é o testemunho externo da fé.
- 16.17-18; Sinais que acompanharão os crentes: expelir demônios no nome de Jesus, falar novas línguas, pegarão em serpentes, se beberem coisas mortíferas nada os acontecerá, curarão doentes no nome de Jesus. [] Pegar serpentes: não significa manuseá-las em cerimônias religiosas, e sim afastá-las sem correr risco. [] Um servo do Senhor também tem proteção no que se refere a alimentos e bebidas. Muitos missionários já foram protegidos e nada lhes aconteceu ao ingerir comida ou bebida contaminada. - 16.19-20; A ascensão de Jesus
- 16.19; Depois de dar as ultimas recomendações, Jesus subiu ao céu e se assentou a destra (direita) do Pai.
- 16.20; Os discípulos, saíram e pregaram o evangelho em toda parte, e o Senhor os ajudava, confirmando as palavras deles por meio de sinais (fenômenos sobrenaturais).
BIBLIOGRAFIA:
1- www.dicionarioinformal.com.br
2- http://www.jesusvoltara.com.br/dicionariobiblico/idumeia.htm
3- http://en.wikipedia.org/wiki/Wikt:Pt:Main_Page
4- http://www.ibc.org.br/site/anexos/evangelhos_segundo_marcos.pdf
5- http://www.jesusvoltara.com.br/dicionariobiblico/dalmanuta.htm
6- http://www.scb.org.br/inspiracao/naturezaviva/2k20308.asp
7- www.reflexoes.diarias.nom.br/cristas/oevangelhodemarcos_cap13_14_23.pdf
8- www.scribd.com/doc/22870030/Marcos-13-24-37-Exegese-Jarbas-Hoffimann
9- http://www.vivos.com.br/124.htm
[] – Notas copiadas ou adaptadas da Bíblia de estudo Plenitude, SBB 2002.
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